Laboratório de Herpetologia
Sobre
Os interesses de pesquisa do laboratório estão centrados no estudo da sistemática, ecologia e evolução da herpetofauna neotropical visando uma melhor caracterização e conhecimento da história de nossa biota. Os resultados incluem a descrição de novos táxons, revisões taxonômicas, e estudos filogenéticos e filogeográficos, sempre voltados para melhorar nosso conhecimento sobre os mecanismos de especiação e a biogeografia dos neotrópicos.
Um dos projetos dedica-se ao estudo da ecologia e evolução da fauna de Squamata das dunas interiores do Rio São Francisco, nas Caatingas do estado da Bahia; outro, em colaboração com Ana Carnaval e Craig Moritz, a filogenia e filogeografia comparada de espécies da Mata Atlântica e suas relações históricas com a Amazônia. Outros projetos dedicam-se à taxonomia e filogenia de grupos de répteis e anfíbios na Amazonia, Caatingas, Cerrado, Campos Rupestres e Mata Atlântica.
Miguel Trefaut Rodrigues
Miguel Trefaut Rodrigues graduou-se em Ciências Biologicas pela Université de Paris VII em 1978, obtendo seu doutorado em Zoologia em 1984 e sua livre-docência em 1995 pelo Instituto de Biociências da Universidade de São Paulo. É Professor Titular do Instituto de Biociências da Universidade de São Paulo desde 1996. Foi Diretor do Museu de Zoologia da Universidade de São Paulo (1997-2001), Chefe do Departamento de Zoologia do Instituto de Biociências USP (2002-2007), Presidente do Conselho Orientador da Fundação Parque Zoológico de São Paulo (1999-2006), Membro do Conselho Deliberativo de Curadoria das Coleções Científicas Zoológicas do Instituto Butantan (2003-2007). É Research Associate do American Museum of Natural History (New York) e membro do International Herpetological Committee. Atua na área de Herpetologia com produção centrada no estudo de sistemática, ecologia, zoogeografia e evolução de répteis e anfíbios, principalmente da região neotropical. Seu grupo de pesquisa realiza intenso trabalho de amostragem em todos os ecossistemas do país, procurando melhorar o conhecimento sobre nossa biodiversidade. Além da descrição de novos táxons de répteis e anfíbios e de revisões de caráter mais abrangente, os interesses do laboratório estão especialmente orientados para procurar melhorar nosso conhecimento sobre os mecanismos responsáveis pela origem e manutenção da diversidade. É sob essa ótica que pesquisas mais amplas e de caráter interdisciplinar, principalmente nas áreas de biologia molecular e citogenética, vêm sendo realizadas.